sábado, 22 de dezembro de 2012


Oficina de texto

Hoje, 22 de outubro de 2012, deveríamos assistir o finalzinho do filme “Colcha de Retalhos”, porem por problemas técnicos não foi possível assisti-lo, mas, o professor Mácio nos brindou com uma atividade de produção de texto que foi muito divertida.

Ele nos trouxe cinco textos de Vinicius de Morais do livro “A arca de Noé” e pediu que nós os transformássemos em outra linguagem, já que estes textos são poesias.

A turma foi dividida em cinco grupos e cada um foi responsável por uma poesia. Teve equipe que dramatizou a poesia “A porta”, houve poesia cantada, pintada etc. Porem o nosso grupo reescreveu a poesia “o relógio” em forma de narrativa e ficou assim:

 
Vinicius de Moraes
 
 
 
O relógio
http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87218/
Passa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
O relógio
Era uma vez um relógio, que ficava parado no canto da sala, passa tempo e passa hora, tic-tac, tic-tac, e o relógio no mesmo lugar.
Vai a noite e vem o dia, bem depressa sem parar, não atrasa e nem demora, sempre no mesmo lugar.
Já estou muito cansado de vê-lo sempre no mesmo lugar e sem alegria o seu tic-tac a soar.
Tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac...
Obrigado professor Mácio, por tornar as nossas aulas descontraídas, prazerosas e produtivas.
 


Os relógios derretidos de Salvador Dali É uma metáfora para a liquidez do tempo. Com isso faz uma alusão ao tempo que não conseguimos deter e que se esvai entre nossos dedos. O tempo passa muito rápido e a vida é imprevisível e por conta disto onde a única ferramenta de registro é a nossa mente e que só nós mesmos temos acesso a tais registros.